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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

AS MELHORES COISAS DO MUNDO - filme

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23916

AS MELHORES COISAS DO MUNDO (Brasil, 2010)
Gênero: Drama Duração: 107 min. 
Elenco: Paulo Vilhena, Caio Blat, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Fiuk, Denise Fraga, Zé Carlos Machado, Gabriel Illanes, Gustavo Machado
Compositor: Eduardo Bid Roteiristas: Luiz Bolognesi, Gilberto Dimenstein, Heloisa Prieto Direção: Laís Bodanzky Cotação:
São poucos os filmes brasileiros que lidam com os assuntos da adolescência com tanta propriedade e sensibilidade. Isso porque a diretora Laís Bodanzky e sua equipe tiveram o cuidado de pesquisar e entrevistar vários jovens da faixa de quinze anos, estudantes de escolas particulares e de classe média. Assim, ela conseguiu uma aproximação maior com o seu objeto de estudo. Afinal, falar de sua própria geração é fácil; procurar entender uma nova geração é que geralmente é difícil. Há em geral um abismo entre elas. Há no filme o rapaz virgem e tímido que quer ficar com a menina mais popular da escola; a garota que se apaixona pelo professor; o menino que usa até de plágio para conquistar as meninas na cara de pau; o rapaz deprimido depois que leva um fora da namorada; a blogueira fofoqueira da escola. 

Todos eles mostrados com muito carinho pela diretora. Inclusive, os personagens mais críveis do filme são justamente os adolescentes. Os adultos em geral parecem um pouco deslocados do quadro geral. (Se bem que um dos momentos mais emocionantes do filme é a cena dos ovos na cozinha, com Denise Fraga). Por mais que Paulo Vilhena e Caio Blat até sejam simpáticos e importantes na figura de professores inspiradores, com a bela intenção de dignificar a figura do educador, hoje em dia tão desvalorizada, o filme se torna mais verdadeiro mesmo quando mostra os feitos dos personagens mais jovens. O mais importante da turma e eixo principal do filme é Mano (o estreante Francisco Miguez). 

Ele é o rapaz que logo no começo do filme não quer tirar a sua virgindade com uma prostituta. Ele pergunta ao irmão mais velho como é que foi a primeira vez dele. O problema para os dois irmãos vai começar de verdade com a separação dos pais e com a surpresa que ainda virá. Embora em alguns momentos sejam mostradas cenas de Pedro (Fiuk), irmão de Mano, digitando em seu blog quando está deprimido, o ponto de vista do filme, inclusive com direito a narração, é quase sempre de Mano. E Miguez está tão expressivo que quando ele fica feliz, nós ficamos também. Como na cena em que ele exibe um sorriso de felicidade em sua bicicleta, por um motivo que qualquer um ficaria. Com relação ao desenvolvimento dos personagens, o mais fraco é Pedro, mas mesmo ele tem os seus bons momentos. 

Quem ganha a cena sempre que aparece é a garotinha que é a melhor amiga de Mano (a encantadora Gabriela Rocha). Os momentos dela com Mano estão entre os pontos altos e por mais que no final a gente já imagine um pouco o destino dos dois – meio clichê de filme de jovens americano – isso pouco importa. Pois em questão de minutos Laís Bodanzky já nos conquistou com seus personagens. O grau de afetividade que criamos com eles é semelhante ao que acontece com uma boa série de televisão. E a diretora consegue isso em bem menos tempo. Palmas para ela. Ailton Monteiro

ATIVIDADES
O que o aluno poderá aprender com esta aula 
* Conhecer o conceito de bullying
* Explicar as possíveis conseqüências, em termos físicos e psicológicos, do bullying
* Estimular a cordialidade e o respeito entre os alunos em sala de aula
* Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
* Conhecimentos básico sobre bullying, processos físicos e psicológicos.

 Estratégias e recursos da aula
1º momento: exibição do filme
Assistir o filme

2º momento: conhecendo um pouco mais
TEXTO 1
Cyberbullying: a violência virtual
Três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.
 No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem. A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência. Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa." Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos.
Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

 Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada
Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens.

Vítima: Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo. 

 Agressor: Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene.

Espectador: Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis.

Ações ao alcance das escolas.
Como prevenir:
 * Ensinar a olhar para o outro Criar relacionamentos saudáveis, em que os colegas tolerem as diferenças e tenham senso de proteção coletiva e lealdade. É preciso desenvolver no grupo a capacidade de se preocupar com o outro, construindo uma imagem positiva de si e de quem está no entorno.
* Deixar a turma falar: Num ambiente equilibrado, o professor forma vínculos estreitos com os estudantes, que mostram o que os deixa descontentes e são, de fato, reconhecidos quando estão sofrendo - o que é diferente de achar que não há motivo para se chatear.
* Dar o exemplo: Se a equipe da escola age com violência e autoritarismo, os jovens aprendem que gritos e indiferença são formas normais de enfrentar insatisfações. Os professores sempre são modelo (para o bem e para o mal).
* Mostrar os limites: É essencial estabelecer normas e justificar por que devem ser seguidas. Às vezes, por medo de ser rígidos demais, os educadores deixam os adolescentes soltos. Mas eles nem sempre sabem o que é melhor fazer e precisam de um norte.
* Alertar para os riscos da tecnologia: O aluno deve estar ciente da necessidade de limitar a divulgação de dados pessoais nos sites de relacionamento, o tempo de uso do computador e os conteúdos acessados. Quanto menos exposição da intimidade e menor o número de relações virtuais, mais seguro ele estará.
* Ficar atento: Com um trabalho de conscientização constante, os casos se resolvem antes de estourar. Reuniões com pais e encontros com grupos de alunos ajudam a evitar que o problema se instale.
Como resolver:
 * Reconhecer os sinais Identificar as mudanças no comportamento dos alunos ajuda a identificar casos de cyberbullying. É comum as vítimas se queixarem de dores e de falta de vontade de ir à escola.
* Fazer um diagnóstico: Uma boa saída é realizar uma sondagem, aplicando questionários para verificar como os alunos se relacionam - sem que sejam identificados. As informações servem de base para discussões sobre como melhorar o quadro. Quando os alunos leem, compartilham histórias e refletem sobre elas, ficam mais comprometidos.
*Falar com os envolvidos: Identificados os indícios, é hora de conversar com a vítima e o agressor em particular - para que não sejam expostos. A escola não pode legitimar a atuação do agressor nem puni-lo com sanções não relacionadas ao mal que causou, como proibi-lo de frequentar o intervalo. Se xingou um colega nos sites de relacionamento, precisa retirar o que disse no mesmo meio para que a retratação seja pública. A vítima precisa estar fortalecida e segura de que não será mais prejudicada. Ao mesmo tempo, o foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito.
*Encaminhar os casos a outras instâncias: Nas situações mais extremas, é possível levar o problema a delegacias especializadas em crimes digitais. Para que os e-mails com ameaças possam ser tomados como prova, eles devem ser impressos, mas é essencial que também sejam guardados no computador para que a origem das mensagens seja rastreada. Nos sites de relacionamento, existe uma opção de denúncia de conteúdos impróprios em suas páginas e, em certos casos, o conteúdo agressivo é tirado do ar.

3º momento: reflexão sobre o filme
 Nesse terceiro momento da aula, o/a professor/a poderá ser o mediador de uma discussão em sala de aula, fundamentada na leitura do texto, a respeito das seguintes questões referentes ao filme “As melhores coisas do mundo”
O que mais chamou a sua atenção no filme?
Na sua opinião, qual personagem do filme sofreu bullying?
Qual foi a reação desse personagem?
Você conhece alguém que sofreu de algum tipo de bullying?
Nesse momento, deve-se observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um/a expõe suas idéias, defende os seus argumentos e discute com os/as colegas de sala. O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo ao/a professor/a imediatamente interferir e posicionar os/as alunos/as a pensarem nos conceitos mais adequados e ajustados à realidade.

4º momento: trabalhando a interdisciplinaridade
Nesse quarto momento, cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Língua Portuguesa e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita um jornal informativo com o tema bullying. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Língua Portuguesa. Com a conclusão do jornal informativo da escola, cabe ao/a professor/a propor que cada grupo exponha para o restante da sala como foi a realização da atividade e qual foi a principal descoberta sobre a temática feita durante a atividade. Depois de feita essa reflexão em sala de aula, os jornais informativos poderão ser disponibilizado na escola para que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam ter acesso aos mesmos.

5º momento: sensibilização
Nesse último momento da aula, a idéia é abordar o tema em questão na perspectiva da interdisciplinaridade. Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Artes e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita com os/as alunos/as a montagem de uma apresentação artística relacionada o tema bullying, que foi abordado anteriormente na aula de Ciências e trabalhada durante a aula de Língua Portuguesa na construção de um jornal informativo Essa apresentação artística pode ser feita por meio da elaboração de uma peça teatral ou de esquetes. Essa apresentação artística pode ser feita para a escola, de modo que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam prestigiá-la e aprender mais sobre o assunto.

10 Filmes sobre Bullying
Elefante. Ganhador da Palma de Ouro em Cannes, o filme de Gus Van Sant choca pela sua secura. o filme narra o ataque que dois estudantes fizeram a uma escola secundária do Oregon, matando dezenas de alunos, com um arsenal de armas automáticas. A questão do bullying é tratada como um detalhe pequeno, mas está lá. Concentra-se no ato final, de vingança fria e desapaixonada. O título refere-se à facilidade de ignorar um 'elefante' simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre prestes a se mover. Obra-prima.

Klass. Numa escola da Estônia, um garoto nerd de 16 anos é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo aluno acaba se envolvendo, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violência é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas, que vão num crescendo até o final trágico.

Cuidado com o meu guarda-costas. Clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Garoto pacífico se vê em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão - Matt Dillon - costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para defender-se, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.

Evil, raízes do mal. Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padastro, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. É mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. lá chegando tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se. Um olhar diferente, neste filme sueco, que chegou a ser indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2004.

Bully. Nick Stahl - excelente - é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas. até que seu melhor amigo - o já falecido Brad Renfro - decide vingar-se dele junto com a namorada, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Alguns dos garotos tentam tomar o lugar dele, enquanto a comunidade se divide entre condenar e reconhecer que ele teve o que merecia. O diretor Larry Clark especializou-se em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude americana. Um filme chocante.

Kes. Um menino inglês vive num bairro pobre e é constantemente violentado em casa e ridicularizado na escola. ele acha uma forma de abstrair sua dura realidade, treinando um falcão, o Kes. Aos poucos ele encontra sentido para sua existência. Um dos primeiros filmes do ótimo Ken Loach, numa visão nostálgica e tocante.

Carrie, a estranha. Sissy Spacek é uma menina estranha, vive isolada com a mãe e não consegue socializar-se na escola, onde é constantemente ridicularizada pelos colegas, até a humilhação máxima no baile de formatura. O que eles não sabem é que ela tem poderes paranormais e vai canalizar todo seu ódio vingando-se. Primeira adaptação de um livro de Stephen King no cinema, dirigido por Brian DePalma e com astros como John Travolta e Amy Irving novinhos na tela.

Te pego lá fora. Outro clássico dos anos 80, com o pior pesadelo dos estudantes. Um colegial simpático e tranquilo vai entrevistar um novo aluno para o jornal do colégio. Acontece que o cara é um brutamontes psicopata, que não suporta ser tocado e é exatamente o que ele faz. Desafiado para uma luta logo após a aula, no estacionamento, a vítima tentará de tudo para evitar sua 'execução' com hora marcada. Bobo e divertido.

Deixe ela Entrar. Num subúrbio de Estocolmo, um garoto frágil de 12 anos é constantemente abusado pelos colegas e sonha com uma vingança. Quando ele conhece sua vizinha, uma vampira que aparenta ter a sua idade, com quem irá envolver-se e que vai defendê-la dos ataques. Ótimo terror sueco, com uma visão original.

Meu nome é Drillbit Taylor. Três garotos, começando no colegial, são perseguidos, logo no primeiro dia, pelo valentão da escola. Juntos eles decidem contratar um guarda-costas profissional - Owen Wilson. Mas ele é um trapalhão que os coloca em maiores confusões e ainda e tenta enganá-los com os treinamentos mais esdrúxulos. Uma bobagem boa para passar o tempo.
Fonte:http://listasde10.blogspot.com/2010/03/10-filmes-sobre-bullying-abuso-na.html

Avaliação

A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos da aula: durante a exibição do filme, na apresentação de comentários e questionamentos ou a execução das atividades propostas. A avaliação pode ser feita a partir das contribuições individuais ou das contribuições do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos/as alunos/as nas atividades solicitadas.

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